sábado, 8 de setembro de 2007
RESISTÊNCIA MUSCULAR
POTÊNCIA MUSCULAR
FORÇA MUSCULAR MÁIMA OU PURA
domingo, 2 de setembro de 2007
HIPERTROFIA MUSCULAR
Destes fatores é possível controlarmos ao menos três: Estilo de Vida, Dieta e Exercícios.Ao invés de tentar adivinhar a melhor combinação destes fatores para seus objetivos, buscar a ajuda de profissionais habilitados irá economizar seu tempo, dinheiro e energia e irá
sábado, 1 de setembro de 2007
Diabetes tipo II e exercícios físicos!
De acordo com o Colégio Americano de Medicina Esportiva - ACMS (1996), os diabéticos em geral podem participar dos mesmos tipos de exercícios que os não diabéticos para o seu treinamento físico, 5 a 7 vezes por semana. Entretanto devido a grande variabilidade individual no estado de controle e na resposta apresentada pelo paciente do exercício, é fundamental que o programa de condicionamento físico para esses tenha uma prescrição individualizada, possibilitando a aquisição saudável e segura dos seus benefícios (Benetti, 1996).
Para Balke (1978), a prescrição adequada de um programa de exercício físico segue determinada seqüência: o tipo de atividade a ser recomendada; Individualidade biológica; Adaptação; Intensidade, duração e freqüência das sessões de exercício físico; Motivação para o comparecimento regular; Reavaliação periódica.
Para os DMID, o treinamento deve ser realizado diariamente, pelo fato de auxiliar na manutenção do padrão dieta - insulina regular, 20 a 30m, monitorando os níveis de glicemia antes e depois do exercício.
Para os DMIND, a maior freqüência do treinamento (de moderada intensidade e baixo impacto), auxilia no controle do peso e no tratamento do diabetes (Pollock e Wilmore, 1993), tendo duração de 40 a 60 minutos, suficiente para um gasto de 200 a 300 kcal / sessão (Costa e Netto, 1992; Forjaz et al, 1998), em uma intensidade de 40 a 65% do VO2 máxima, devido a sua freqüência e duração serem altos (Benetti, 1996). De acordo com Leon et al (1984), para diminuir os riscos de problemas músculo-esqueléticos, os primeiros estágios devem ser de curta duração e gradualmente progressivos. Efeitos do exercício físico no diabetes Tipo II (DMNID)
A fisiopatologia DMIND caracteriza-se basicamente pela diminuição da sensibilidade do organismo à insulina, ocorrendo predominantemente na musculatura esquelética, refletindo na diminuição do metabolismo não oxidativo da glicose (Forjaz et al., 1998).
O exercício moderado pode melhorar a hemoglobina glicosilada e a secreção de insulina, e esses efeitos podem ocorrer independentemente da manutenção ou não da massa corporal. Isto pode sugerir que esses efeitos benéficos não são necessariamente relatados para o treinamento, mas refletem bastante no complemento do efeito do aumento da sensibilidade à insulina após cada sessão de exercício (Uranic e Wasserman, 1990).
As maiorias dos estudos demonstram melhora em pacientes diabéticos que se exercitam regularmente, acreditando ser primeiramente devido a potencialização da ação insulínica na musculatura esquelética. O exercício ao aumentar a sensibilidade à insulina em DMIND, auxilia no controle do estado glicêmico desses pacientes, devendo portanto, ser incluído no tratamento dessa doença. O padrão periférico é caracterizado por um maior depósito de gordura nas extremidades, principalmente nas regiões do quadril, glúteo e coxa superior, já o padrão centrípeto é definido por uma maior quantidade de gordura nas regiões do tronco, principalmente abdome. Alguns estudos constatam que mulheres obesas com excessiva quantidade de gordura na região abdominal, apresentam risco relativo de diabetes 10 vezes maior que as não obesas com acúmulo de gordura periférica (Guedes, 1998).
De acordo com Pollock & Wilmore (1993), em indivíduos obesos, parece ocorrer um aumento na secreção de insulina, acima de 100 a 200% das taxas normais e, ainda assim, uma deficiência relativa deste hormônio, tal como indicado pela glicemia elevada. À medida que o indivíduo vai se tornando obeso, ocorre uma redução no número de receptores de insulina, uma redução da sensibilidade à insulina, ou até mesmo as duas coisas (Guedes, 1998). Isto conseqüentemente geraria uma superprodução deste hormônio, numa tentativa de controlar os níveis glicêmicos (Pollock e Wilmore, 1993).
Para Martins (1998), a redução da massa corporal juntamente com o exercício físico pode ser considerada prioridade no método terapêutico para o tratamento do diabetes tipo II. Vários estudos foram apresentados envolvendo o treinamento físico e diabéticos tipo I, porém os resultados não são semelhantes. Um estudo elaborado por Soman, Koivisto, Deibert, Felig e De Fronzo apud Martins (1998), não demonstraram alterações nos níveis glicêmicos de jejum, após treinamento físico. Wallberg - Henriksson et al apud Martins (1998), demonstrou em um estudo que durante 16 semanas de treinamento físico, envolvendo 1 hora de corrida, ginástica, 3 vezes por semana, não alterou o controle da glicemia. Já outros autores encontraram resultados diferentes, como Campaingne, Gillian, Spencer, Lampman apud Martins (1998), demonstrando uma redução nos níveis glicêmicos em jejum em pacientes mais jovens do tipo I.
De acordo com Forjaz et al. (1998), não existem evidências definitivas que suportem os efeitos benéficos do treinamento físico no controle glicêmico dos diabéticos tipo I. Zinman e colaboradores apud Forjaz et al (1998), observaram que o treinamento aeróbico não modifica os níveis glicêmicos, a hemoglobina glicada ou a dose de insulina em indivíduos diabéticos do tipo I.
Já num estudo realizado por Forjaz et al (1998), verificou-se que o exercício regular diminuía a necessidade diária de insulina exógena dos pacientes diabéticos do tipo I. O tipo de insulina usada, o local da injeção, o tempo entre as injeções de insulina, o início dos exercícios e o tempo entre o exercício e a última refeição são importantes variáveis, na determinação da resposta metabólica aos exercícios, nos pacientes com diabetes do tipo I (Martins, 1998).
Para Netto (2000), os diferentes resultados encontrados podem estar relacionados às características individuais, assim como a freqüência e a intensidade do programa de exercício realizado. Embora não existam evidências definitivas de que o treinamento físico, por si só, melhore o controle glicêmico do indivíduo diabético do tipo I, ele auxilia efetivamente no controle de outras patologias associadas ao diabetes.
Num estudo de Forjaz et al (1998), foi observado que uma sessão de exercício físico intenso até a exaustão em indivíduos obesos resistentes à insulina, eleva significativamente a responsividade à insulina, aumentando, principalmente, o metabolismo não-oxidativo da glicose. Braun e colaboradores apud Forjaz et al (1998), observaram, em diabéticos tipo II, que tanto o exercício leve como o moderado aumentava a sensibilidade à insulina.
Cuidados: A prática de exercícios físicos só é recomendada quando os níveis circulantes de glicose no sangue são mantidos sob controle mediante o uso de insulina e de dieta adequada. Caso isso não ocorra, á risco de levar o indivíduo diabético a um estado de hipoglicemia (Guedes:1995). É importante ser informado sob efeitos provocados pelos medicamentos utilizados pelo indivíduo. Os pacientes que ingerem simultaneamente insulina e agentes betabloqueadores, podem mascarar os sintomas de hipoglicemia e de elevação da freqüência cardíaca.
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Alongamento
* Reduz as tensões musculares e induz o corpo ao relaxamento.* Previne lesões (distensões musculares, entorses).* Melhora a postura e o esquema corporal.* Ativa a circulação.* Reduz a ansiedade, estresse e a fadiga.* Melhora a atenção.* Previne dores.
Respirar suavemente.Alongar os músculos de forma lenta e calma.Procurar manter uma boa postura.Manter cada alongamento por 10 a 15 segundos.
Errado
Fazer os exercícios apressadamente.Alongar os músculos de forma abrupta ou dando solavancos.Alongar até sentir dor.Prender a respiração enquanto alonga.
A massagem não tem uma ação corretiva sobre as disfunções postural e mecânica que causam a dor. Dores nas costas devem ser tratadas com fisioterapia
Esses exercícios de alongamento podem ser executados no trabalho, nos momentos de "descanso". Eles ajudam a evitar ou minimizar os efeitos das dores lombares causadas pelas posições inadequadas que adotamos na execução das rotinas de trabalho. Além disto ainda, estamos sujeitos às lesões por esforços repetitivos (LER) que podem ser causadas por qualquer atividade repetitiva. Então, não custa observar e aprender a trabalhar de maneira mais adequada e confortável. É importante fazer deles uma rotina.
As sugestões abaixo devem ser repetidas no mínimo três vezes por dia. Permaneça alguns segundos em cada posição.
Coluna cervical
Alongue o pescoço para frente, para trás e para os lados. Faça uma rotação completa do pescoço sobre os ombros de forma lenta e o mais acentuado possível, num sentido e depois no outro.
Separe as duas pernas, flexione levemente os joelhos e solte o corpo para frente. Relaxe os ombros, procurando chegar com as mãos o mais próximo possível do chão. Volte à posição inicial endireitando o corpo, vértebra por vértebra.
domingo, 5 de agosto de 2007
TREINAMENTO COM PESOS E CARDIOPATAS
ESTUDOS COM CARDIOPATAS CONFIRMAM A SEGURANÇA DO TREINAMENTO COM PESOS
Dr. José Maria Santarém
domingo, 15 de julho de 2007
A VERDADE SOBRE CELULITE!
Hidrolipodistrofia ginóide(nome cientifico para a nfa mosa"celulite") é a disfunção que ocorre no tecido adiposo, mal oxigenado, resultante de um mal-funcionamento do sistema circulatório.
Acontece a formação de traves fibróticas (gordura e líquido orgânico) que ligam a pele diretamente ao tecido subcutâneo. Antes de mais nada, é fundamental saber que a celulite é um depósito de células gordurosas, cheias de água e toxinas. Como uma esponja, essas células retêm água inchando e desinchando. As toxinas devem ser eliminadas das células pela circulação sangüínea e do corpo pelos processos normais tais com: transpiração, urina ou excreção mas, um ou mais desses sistemas de eliminação pode não funcionar direito e o resultado a gente já conhece. "É uma afecção benigna, crônica que acomete parte inferior do tronco, quadris e coxas, e tem como causas":
desequilíbrio hormonal (estrógeno)
circulação sanguïnea comprometida
desequilíbrio metabolico
alterações imunológicas
fatores genético
sedentarismo
alimentação desregrada
retenção de toxinas e estresse .
Apresenta os poros foliculares pilosos cercados por zonas edemaciadas. A zona deprimida é a pele normal. A zona elevada é a pele que está alterada. A superfície está coberta por covinhas cercadas por zonas elevadas, tendo aspecto de lóbulos ou cordões.
São fatores agravantes:
alimentação inadequada
sedentarismo
transtornos ortopédicos
lordose exagerada
disfunção hepática
disfunção intestinal
excesso de bebida alcoólica
disfunção hormonal
tabagismo
obesidade
Apresenta-se em 4 estágios ou graus
Grau I
nódulos pouco visíveis. So notados na apalpação e pinçamento
indolor
satisfação nos resultados dos tratamentos
Grau II
ondulações visíveis
aumento do edema
tamanhos dos nódulos diferenciados
sensibilidade ao toque
Grau III
nódulos maiores e disformes
aspecto de casca de laranja
sensibilidade aumentada
resltados nos tratamentos menos satisfatórios
Grau IV
fase de esclerose
surgem os macronódulos
os resultados dos tratamentos neste estágio são pouco satisfatórios
não há mais reversão
Para chegar-se a um diagnóstico preciso utiliza-se a placa de termografia que mostra em que gráu está a lipodistrofia. (Fialho,Isis2006 )
Exercícios físicos praticados regularmente são de grande valia, pois ajudam no consumo da energia armazenada na forma de gordura (triglicerídios) nos tecidos adiposos reduzindo seu volume, estimulando a circulação sanguínea (oxigenação dos tecidos) e linfática.
Não existe, pelo menos até agora, pesquisas científicas conclusivas indicando um tratamento eficaz de redução (hipoplasia) ou eliminação das células gordurosas hiperplasiadas. Um regime rigoroso e bem controlado apenas vão desinchar as células gordurosas que estarão lá, famintas e prontas para crescer de novo. Também não se sabe se a utilização de meios cirúrgicos para redução da hipercelularidade seria a solução. Pois, segundo a teoria do "set point", o organismo tende a repor a "perda". Na minha opinião particular tem sido dado um enfoque distorcido à lipoaspiração. Ou seja, a galera pensa que "entrar na faca" resolve todos os problemas da balança e da celulite, é mole? É. Por enquanto, a melhor solução ainda é associar controle alimentar com qualquer uma atividade física. Bom, se isso serve de consolo... até as modelos tem celulite
Existem vários tratamentos e promessas... mesoterapia, eletrolipoforese, lipoaspiração, massagens diversas, eletroestimulação, bandagens, cremes e etc. Nenhuma pode sozinha fazer milagre, nem mesmo o exercício... e, até sobre isso também "rola" muita crendice. Por exemplo: fazer Ginástica Localizada com exercícios "só" para uma região cheia de celulite não acaba com elas. Localizados desenvolvem o grupo muscular trabalhado e o metabolismo das gorduras funciona de modo global interferindo no percentual de gordura do corpo por inteiro. Não dá para tirar daqui e botar ali. Quem descobrir isso fica rico
Em princípio, os aeróbios são os mais indicados porque facilitam a retirada mais rápida do lixo metabólico das células. A hidratação, os exercícios e a dieta sozinhas não resolvem. Melhor ainda com orientação profissional atuando em parceria: médico, nutricionista e profissional de Educação Física.
Junto com um bom programa de exercícios, é preciso fazer, não propriamente uma dieta mas, uma reeducação alimentar e boa hidratação a fim de facilitar o corpo eliminar as toxinas e a retirada do lixo metabólico. Entretanto, beber água demais também não é bom porque pode-se começar a perder eletrólitos, daí a importância de acompanhar a cor da urina. Estando clara é sinal de hidratação bem feita.
Alem de estar praticando exercícios e seguindo uma boa alimentação com restrição calórica,evitar tmb alimentos indutrializados,como refrigerantes,enlatados..e tal..deve-se tmb moderar o consumo de sal,devido a retenção líquida que este provoca,e se quiseres tentar algum tratamento estetico que funcione,o unico que ainda tem algum efeito é a drenagem linfatica,pq esta tira a retenção hidrica,"desinchando sim a celulite"mas não que vai tirar..lembre-se disso!o resto das promessas podem crer..não sou só eu que estou dizendo..são pesquisas cientificas e de pois de conversar com muitos dermatologistas e cirurgioes plasticos sérios,me afirmaram também.."carboxia,bandagem,e enfim é BALELA..só para tirarem seu dinheiro!nada é tão facil assim!se fosse!não teriam tantas pessoas ricas e famosas ..cheias de celulite..não é?
domingo, 24 de junho de 2007
Exercício físico e osteoporose
A perda óssea em mulheres começa aos 35 anos e progride 1% ao ano até a menopausa. Nos 4 à 5 anos após o término das menstruações, as mulheres perdem de 2 à 4 % ao ano, e depois voltam aos níveis de perda em torno de 1 % ao ano. Nos homens a perda começa aos 45 anos e é cerca de 0,5 % ao ano, continuadamente. A importância clínica da osteoporose está no aumento da incidência de fraturas. A osteoporose tipo I (pós-menopausa) manifesta-se com fraturas principalmente de rádio e vértebras. A osteoporose tipo II (senil) manifesta-se mais com fratura do colo do fêmur, em pessoas acima dos 60 anos. Aos 70 anos de idade, 25 % das mulheres apresentam fraturas de corpos vertebrais, às vezes assintomáticas.
Atualmente sabe-se que os exercícios com pesos não são apenas os mais eficientes para aumentar a massa óssea, mas também para aumentar a massa e a força dos músculos esqueléticos. Adicionalmente, melhoram a flexibilidade e a coordenação, evitando quedas em pessoas idosas, que poderiam produzir fraturas em ossos osteoporóticos. Outra qualidade dos exercícios com pesos que justifica a sua utilização nas faixas etárias onde a osteoporose constitui problema, é a sua segurança. A incidência de lesões é muito reduzida em função da ausência de choques entre pessoas, de movimentos violentos, e mínimo risco de quedas. Também se demonstrou que a segurança cardiológica nos exercícios com pesos bem orientados é superior à de exercícios de média intensidade realizados de maneira contínua, onde o aumento da freqüência cardíaca pode ser fator patogênico importante.
Resumindo a situação dos exercícios físicos em relação à osteoporose: a sua importância é grande tanto para a profilaxia quanto para o tratamento dessa condição. A sua utilização deve ocorrer desde a infância, nos anos onde se atinge a massa óssea máxima. Por mecanismos ainda pouco esclarecidos, os exercícios mais eficientes são os que implicam em suporte de cargas e contrações musculares fortes. Dentre esses tipos de exercícios, os mais seguros e práticos são os exercícios com pesos.
sexta-feira, 22 de junho de 2007
Quebrando o mito do alongamento de antes e de pois da musculação!
Antes do treino
O senso comum indica que uma sessão de alongamento estático seria necessária para prevenir lesões e melhorar a performance nos treinos de musculação. Quanto à primeira hipótese, deve-se ponderar que os exercícios resistidos são realizados em ângulos, eixos e velocidades totalmente diferentes dos trabalhados nos alongamentos estáticos, trazendo o questionamento quanto a sua real aplicabilidade. Justamente por este motivo, diversos estudos verificaram que o uso de alongamentos estáticos antes de sessões de treinamento não tem efeitos relevantes na prevenção de lesões (YOUNG & BEHM, 2002; HERBERT & GABRIEL, 2002).
Além de inócuo, o alongamento estático pode trazer prejuízos para a performance no treino subseqüente, pois atuaria negativamente na rigidez musculotendínea e no reflexo neuromuscular (KAKKONEN et al, 1998; AVELA et al, 1999; YOUNG & ELLIOT, 2001). KAKKONEN et al (1998) compararam os efeitos do alongamento na realização de 1RM (flexão e extensão de joelhos) em duas situações: 1) após os indivíduos permanecerem sentados durante 10 minutos ou; 2) após 20 minutos de alongamento passivo. O alongamento passivo era composto de movimentos de sentar e alcançar, posição de lótus e outros movimentos direcionados para músculos do quadril e membros inferiores, sendo a amplitude definida pelo próprio participante. De acordo com os resultados, o alongamento promoveu uma queda de 7,3% e 8,1% na carga para 1RM, na flexão e extensão do joelho, respectivamente.
Em 2001, YOUNG & ELLIOT realizaram um estudo comparando alongamentos estáticos (protocolo similar ao anterior), facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) e contrações voluntárias máximas; e verificaram que o alongamento estático tinha a pior interação com os testes de força e potência, sendo os efeitos deletérios também encontrados com o uso da FNP. Posteriormente, em uma comparação entre alongamentos estáticos e corridas, como aquecimento para testes de força e potência foi verificado novamente que os primeiros são prejudicais à performance (YOUNG & BEHM, 2003). Segundo uma pesquisa de FOWLES & SALE (1997), a queda na performance induzida por alongamentos estáticos pode permanecer por até 60 minutos.
Outro grande dogma é a proibição da insistência dinâmica, sob a argumentação que isto tornaria o movimento lesivo. Ao comparar alongamentos estáticos e dinâmicos, SMITH et al (1993) verificaram que os níveis de creatina quinase (CK), um marcador de danos celulares, tenderam a ser maiores, e os níveis de dor muscular tardia eram significativamente maiores com a realização do alongamento estático, mostrando resultados contrários ao senso comum. Vale ressaltar que a única diferença entre os protocolos foi que, durante o alongamento balístico se realizavam as temidas insistências, que normalmente são proibidas dentro das academias.
Após o treino
Uma recomendação comum é que se realizem alongamentos estáticos ao final do treino para diminuir a dor muscular tardia e não correr riscos de se perder a flexibilidade. Porém, deve-se ressaltar que a flexibilidade dificilmente será perdida caso se treine com amplitude adequadas , sendo os encurtamentos fruto de treinos incorretos e não uma conseqüência natural do programa de treinamento. Quanto à primeira colocação, já há fortes evidências comprovando que o alongamento estático não atenua a dor muscular tardia promovida pelo exercício (BUROKER & SCHWANE, 1989; HIGH & HOWLEY, 1989).
No entanto, a realização de alongamentos pode ser útil ao atuar como um meio de "volta à calma", adaptando novamente o sistema neuromuscular às tarefas cotidianas. Em treinos (realmente) intensos é muito comum que haja uma perda de controle motor o que pode ocasionar alguns incômodos e até mesmo lesões na realização de tarefas simples, como tomar banho e girar o volante do carro, logo após o treino. Neste caso um relaxamento pode "avisar" ao corpo que o treino acabou e fazer com que os músculos trabalhem de forma adequada para as atividades que seguirão.
Considerações finais
Tendo em vista a ausência de evidências relacionando o alongamento estático (antes do treino de força) à prevenção de lesões e a abundância de evidência mostrando que sua realização é prejudicial à performance, é recomendável que o aquecimento seja feito de forma dinâmica, com a utilização de movimentos específicos e baixas cargas, tendo em vista que os benefícios a que se propõem os alongamentos estáticos podem ser facilmente obtidos com alongamentos dinâmicos e aquecimentos específicos, conseguindo maior eficiência na prevenção de lesões e sem trazer prejuízos à performance.
Deve-se ressaltar que este texto se refere especificamente ao treino de força e ao alongamento estático feito meramente como artifício de aquecimento e profilaxia, casos específicos onde se busca aumento de flexibilidade e em certos desportos é necessário empregar uma abordagem diferenciada.
Referencias Bibliográficas
AVELA J, KYROLAINEN H, KOMI PV. Altered reflex sensitivity after repeated and prolonged passive muscle stretching. Journal of Applide Physiology. Vol.86 n°4 pp:1283–1291, 1999
BUROKER KC, SCHWANE JÁ. Does post-exercise static stretching alleviate delayed muscle soreness? The Physician and Sportsmedicine. Vol.17 n°6 pp:65-83, 1989
FOWLES JR, SALE DG. Time course strength deficit after maximal passive stretch in human. Medicine and Science in Sports and Exercise. Vol.29 supplmentum p.S26, 1997.
HERBERT RD, GABRIEL M. Effects of stretching before and after exercising on muscle soreness and risk of injury: systematic review. British Medical Journal, Vol.Volume 325 n°7362 pp-462-472, 2002
HIGH DM, HOWLEY ET. The effect of satatics stretching and warm-up on prevention of delayed-onset muscle soreness. Research Quartely for Exercise and Sport. Vol.60 pp:357-361, 1989
KOKKONEN J; NELSON AG; CORNWELL A. Acute muscle stretching inhibits maximal strength performance. Research Quarterly for Exercise and Sport. Vol.69 n°4 pp:411-415, 1998.
SMITH LL, BRUNETZ MH, CHENIER TC, MCCAMMON MR, HOURNARD JA, FRANKLIN ME, ISRAEL RG. The effects of static and ballistic stretching on delayed onset muscle soreness and creatine kinase. Research Quarterly for Exercise and Sport; Vol.64 n°1 pp:103-107, 1993
YOUNG W, ELLIOTT S. Acute effects of static stretching, proprioceptive neuromuscular, strecthing, and maximum voluntary contractions on explosive force produtoin and jumping performance. Research Quarterly for Exercise and Sport. Vol.72 n°3 pp:273-279, 2001
YOUNG WB, BEHM DG. Should Static Stretching Be Used During a Warm-Up for Strength and Power Activities? National Strength & Conditioning Association. Vol.24 N°6 pp:33–37, 2002
como escolher um personal trainer com requisitos legais para atuação
Redija um contrato de prestação de serviços, definindo os termos entre as partes, tais como: preço, local, duração e regras dos serviços prestados.
Cuidado! Afaste-se de profissionais não graduados e sem o registro do Conselho Regional de Educação Física, que não tenham a formação científica necessária.
Atenção! Um Personal Trainer (professor de Educação Física), não pode prescrever ou "orientar" dietas, indicar e prescrever suplementos alimentares ou trabalhar com a reabilitação de lesões, a menos que tenha outra graduação como nutrição ou fisioterapia que o habilite. Caso o faça, poderá ser enquadrado no exercício ilegal da profissão, crime tipificado no código penal.
Com a confirmação, pela ciência, da necessidade e importância do exercício físico, nada mais justo que transferir os conhecimentos e aptidões desse profissional, que tem seu papel confirmado junto à atividade física, para a população em geral. O acompanhamento e o emprego de conceitos e diretrizes estabelecidos por grandes centros como a Organização Mundial de Saúde e o Colégio Americano de Medicina Esportiva, podem garantir um trabalho mais credível e seguro na busca dos objetivos almejados.
Como visto, o professor de Educação Física tem a sua profissão regulamentada pela Lei 9696, de 1º de setembro de 1998 e seu espaço, como profissional da área de saúde, definido na Resolução n.º 218, de 6 de março de 1997 do Ministério da Saúde,como uma das 12 profissões da área de saúde.
sexta-feira, 15 de junho de 2007
Excesso de gordura corporal!Saia dessa!!!
Site Médico
quarta-feira, 6 de junho de 2007
abdomem sequinho!todo mundo pode!
quinta-feira, 31 de maio de 2007
lesões na musculação
TENDlNITES AGUDAS - Ocorrem nos movimentos incorretos ou quando se tenta utilizar pesos excessivos. A pessoa sente dor aguda em um tendão, durante ou logo após a sessão de treinamento. Os tendões mais frequentemente afetados são os do supra-espinhoso e longo do bíceps, no ombro; do tríceps, no cotovelo; do quadríceps e dos posteriores da coxa, no joelho. Geralmente o repouso relativo do tendão por alguns dias é suficiente para a cura. Mais raramente são necessários antiinflamatórios, às vezes hormonais, como os córtico-esteróides. A experiência tem demonstrado que a atividade da articulação envolvida com exercícios que não provoquem dor no tendão afetado leva à cura mais rápida do que o repouso absoluto.
TENDINITES CRÔNICAS - Qualquer tendão pode inflamar quando for cronicamente forçado ou exercitado com excessiva frequência. Sempre que ocorrer dor ou desconforto durante algum exercício, a técnica de execução deve ser modificada, buscando as posições e amplitudes mais confortáveis. Devido às diferenças frequentes nas alavancas ósseas individuais, as técnicas mais adequadas para a execução dos exercícios podem variar entre as pessoas. Levar todas as séries à falência muscular e realizar sessões muito frequentes de exercícios para os mesmos músculos também pode contribuir para o aparecimento das tendinites crônicas.
DlSTENSÔES LlGAMENTARES - Estas são as lesões mais graves que costumam ocorrer na musculação, exceto raríssimos casos de quedas ou desequilíbrios com o corpo suportando pesos elevados. Geralmente a lesão ocorre na tentativa de conseguir impulso para utilizar pesos excessivos. A pessoa relaxa por instantes os músculos agonistas, permitindo um alongamento brusco, o que provoca como resposta reflexa de contração muscular, útil para conseguir realizar o movimento. No momento do relaxamento muscular, no entanto, os ligamentos articulares passam a suportar toda a carga, e costumam ocorrer as distensões. A dor forte e o processo inflamatório costumam ceder em poucos dias, com as mesmas condutas aplicadas no caso das tendinites agudas, mas frequentemente persiste uma dor crônica sempre que se realizam os exercícios que forçam a região afetada. Trata-se da instabilidade articular, decorrente da frouxidão dos ligamentos distendidos, que costuma evoluir sem solução satisfatória. Frequentemente quem apresentou um quadro de distensão ligamentar aguda apresenta dor sempre que força a região. Nestes casos, a única solução costuma ser a seleção de exercícios, posições e amplitudes que não provoquem dor.
É oportuno lembrar que, apesar de sempre haver algum risco de lesões na musculação, o treinamento bem orientado é muito eficiente para evitá-Ias. Ao contrário e apenas para exemplificar, em qualquer jogo com bola as lesões costumam ser mais frequentes, em função de fatores traumáticos inévitáveis como impacto, acelerações., desacelerações bruscas, mudança de direção dos movimentos, trauma direto e quedas.
Prof Dr. José Maria Santarém - Diretor Científico da Federação Paulista de Culturismo e Musculação Médico e pesquisador Doutor da Faculdade de MedicinaMedicina da USPCoordenador do CECAFl-Centro de Estudos em Ciências da Atividade Física da FMUSP
sábado, 12 de maio de 2007
musculação e perda de gordura!
Muitas pessoas preocupadas em emagrecer - e até médicos - acreditam que a musculação atrapalha o processo de emagrecimento, pois embora haja uma perda da porcentagem de gordura, há também um aumento da massa magra (massa muscular), podendo não apresentar perda de peso na balança.
Saiba que emagrecer saudavelmente não significa necessariamente perder peso e sim aumentar a massa magra e diminuir a gordura, que é o que a musculação faz. Afinal, você prefere emagrecer e ficar flácida e fraca ou emagrecer enrijecendo os músculos, ganhando assim um corpo mais bonito, forte, saudável e atraente?
Na verdade, o ideal é mudar a composição corporal, perdendo ou não peso na balança (devendo ser feita uma avaliação de cada caso). Em relação ao gasto calórico, numa caminhada moderada de 1 hora você pode eliminar de 200 a 300 kcal. Já em 30 minutos intensos de musculação, pode-se gastar a mesma quantidade de kcal (dependendo de cada metabolismo).
Estudos asseguram e a prática comprova que a musculação acelera o metabolismo do seu praticante, favorecendo a queima de gorduras pelo organismo. Apesar de na musculação você não queimar gordura como fonte de energia, durante o esforço (onde usa-se o fósforo, a creatina e a glicose anaeróbia), existe um processo chamado gliconeogênese, que é a utilização de gordura para repor as calorias perdidas durante o treino. Com o metabolismo acelerado, você continua queimando a gordura por muito tempo depois da atividade física.
Após o exercício aeróbio nosso organismo leva cerca de 1 hora para voltar ao normal, onde eliminamos entre 10 e 15 calorias. Quem faz musculação tem o metabolismo 12% mais acelerado no pós-treino e até 15 horas depois esta taxa continua 7% mais alta.
Vimos que a musculação aumenta a massa magra. Esta massa magra acelera o metabolismo de 17 a 25 vezes mais do que a massa de gordura. Assim sendo, quanto maior a massa muscular, mais acelerado será o seu metabolismo e o seu gasto calórico.
Para você ter uma idéia, 1 kg a mais de músculos (que não é muito fácil de se conseguir) consome 15 kcal extras por dia. A longo prazo ( mais ou menos 10 meses) se você conseguir ganhar 2kg de músculos, poderá perder 9000 calorias. Você poderá eliminar de 2 kg a 3 kg de gordura em 12 semanas, fazendo musculação 3x por semana. É claro que a dieta alimentar também é necessária, tornando o resultado mais rápido.
quinta-feira, 3 de maio de 2007
Benefícios da musculação para adultos e na terceira idade!
A prática consistente de musculação irá:
*Definir nossa musculatura e ajudar-nos a redefini-la
*Manter nossa pele esticada (já reparou como o emagrecimento e perda de peso sem haver tonificação resulta em perda de elasticidade?)
*Ajudar-nos a manter nossa força funcional para atividades cotidianas e esportes
*Ajudar a aliviar os sintomas de artrite ao fortalecer os músculos que dão suporte que envolvem *Aumentar a densidade óssea.
*Melhorar a postura.
*Prevenir dores nas costas.
*Ajudar a elevar a taxa metabólica (então podemos comer um pouco mais e manter nosso peso mais facilmente)
*Melhorar nossa circulação. Sim, a musculação nos membros inferiores do nosso corpo ajuda o sangue a retornar ao coração (músculos da perna fortes contraem durante o movimento ajudando a empurrar o fluxo sangüíneo e volta para o coração)
Estudos também sugerem que a musculação é útil para diminuir a pressão sangüínea.
Sistema muscular
"Cuidado com as neuras"
2. Hipertrofia Prostática: O DHL,tem um papel importante no mecanismo de aumento prostático, podendo levar o consumidor a impotência;
3. Acne: O DHL, faz com que as glândulas sebáceas produzam mais óleo, isto é combinado com as bactérias do ar e pele seca formam a acne;
4. Agressividade: É a causadora deste estado por ser uma droga muito andrógena;
5. Hipertensão: Isso ocorre, pois os esteroides provocam grande retenção de água, inclusive no sangue, fazendo que este aumente de volume, em consequencia de pressão;
6. Limitação do Crescimento: Alguns tipos de esteroides usados em longa duração ou em quantidades abusivas, tem como efeito colateral o fechamento prematuro dos discos de crescimento localizado nas epífese ósseas;
7. Aumento do Colesterol: Os esteroides rotinamente tem como efeito colatera o acumulo de LDL e diminuição do DHL. ( Os esteroides anabolizantes são um tipo de colesterol);
8. Virilização em Mulheres: Pode ocorrer nas mulheres que utilizam esteroides o crescimento de pelos, engrossamento da voz, hipertrofia do clitoris e amenorréia;
9. Ginecomastia: Excessivo desenvolvimento dos mamilos em indivíduos do sexo masculino
10. Dores de Cabeça: Também é ocasionada em função dos esteroides mais androg6enicos e dos efeitos da elevação da pressão arterial;
11. Impotência e Esterilidade: No início do tratamento com esteroides, o homem passa por uma fase de excitação sexual com o aumento da frequencia das ereções, entretanto dura por apenas algumas semanas, isto se reverte gradualmente até a perda do interesse sexual. Esse desinteresse é o resultado da redução da produção de testosterona devido a elevação excessiva de testosterona no corpo;
12. Insônia: Os anabolizantes tem um efeito de estimulante no sistema nervoso central, que provoca insônia;
13. Hepatoxidade: O figado é prejudicado ou lesionado pelos esteroides mais tóxicos, porem estas lesões são reversíveis tão logo o uso seja interrompido;
14. Problemas de Tendões e Ligamentos: Os esteroides anabólicos faz com que os músculos se desenvolva rapidamente, e este desenvolvimento não é acompanhado pelos tendões e ligamentos que se desenvolvem lentamente, isto causa problemas para tendões e ligamentos como: inflamação, inchaço e até ruptura....