sábado, 8 de setembro de 2007

RESISTÊNCIA MUSCULAR

Resistência muscular é o tempo máximo que um individuo é capaz de manter a força isométrica ou dinâmica em um determinado exercício>a resistência muscular pode também ser definida cpmo a capacidade de manter a atividade contrátil do músculo.
RESISTÊNCIA MUSCULAR
*Repetições:de 15 a 50 com até 65% de !RM,caracetizando pesos leves e moderados.
*Séries por grupo muscular:entre 2 a 3 séries
*frequencia semanal para o mesmo grupo muscular:mais de 3 dias
*Intervalo entre as sessões de 24 a 48 horas e média
*Intervalo entre as séries e exercícios:de 30 seg a 2 minutos(para repetições acima de 30)
*velocidade de execução do exercício:moderada

POTÊNCIA MUSCULAR

Potência muscular é a combinação entre a velocidade e força:quanto maior a força ou a velocidade de execução,maior será a potência gerada.Por consenso no caso o praticante realize outro trabalho(objetivo)na mesma sessão de treinamneto,o de potência deve ser colocado no início da sessão.>isso permite que o tleta possa empregar a potência máximaantes de entrar em fadiga,mas não significa que seja a única forma correta.
POTENCIA MUSCULAR:*Repetições variavéis geralmente inferiores a 10 ,utilizando pesos altos,moderados,entre 30 a90% de 1 RM,dependendo da modalidade escolhida*Séries por grupo muscular maior que 4 séries.
*Frequencia semanal para o mesmo grupo muscular:2 dias
*intervalo entre as sessões:de 48 a 96 horas em média.*Intervalo entre as séries e exercícios:descanso maior que 3 minutos
*Velocidade de execução do exercício:rápida
OBS:ESTE TIPO DE TREINAMNETO É MAIS USADO PARA TREINAMENTO FÍSICO OBJETIVANDO ALGUMA MODALIDADE ESPORTIVA.,NÃO TANTO USADO PARA FINS ESTÉTICOS OU PRA REABILITAÇÕES,ATÉ PORQUE PODE SER UM TREINAMNETO DE GRANDE RISCO PARA POPULAÇÕES ESPECIAIS,OU PARA O ATLETA SOGFRR UMA LESÃO.PORTANTO QUEM PRATICA ESTE TIPO DE TREINAMENTO MUITOM PROVAVELMENTE JÁ SEJA BEM CONDICIONADO E UM ATLETA.MAS TAMBÉM NÃO É UMA REGRA.PODE SER COMO UMA VARIAVEL DE TREINAMENTO.AÍ VAI DEPENDER DOPROGRAMA DO TREINAMENTO QUE O PROFESSOR ELABOROU.

FORÇA MUSCULAR MÁIMA OU PURA




Força muscular máxima é a capacidade de exercer força máxima na musculatura para todo movimento corporal,contudo os musculos podem exercer força máxima nas seguintes formas:contrações isométricas,cocêntricas e excêntricas.

è visto que o aumento da força segue um certo curso temporal,na qual inicialmente,uma parcela maior de contribuição vem´às custas da adaptação neural(melhora da coordenação e eficiência do exercício).


FORÇA MUSCULAR MÁXIMA
*Repetições inferiores a 6,sendo peso superior a 85% de 1 RM,portanto cargas altissimas.*Séries por grupo muscular maior qu 4 séries
*Frequencia semanalpara o mesmo grupo muscular:2 a 3 dias
*Intervalo entre as sessões de 48 a 72 horas em média.*Intervalo entre as sériese exercícios:descanso maior que 3 minutos
*Velocidade de execução do exercício:lenta!tanto na fase cocêntrica qto na excêntrica.
OBS:NESTE PERIODO QUE QUEM QUER FASER O USO DA CREATINA FOSTATO,EXATAMENTE É COM ESTE TREINO QUE ELA DEVE SER USADA ,POIS NESTE TREINO QUE USAMOS ELA COMO FONTE DE ENERGIA!ESTE TREINO DE FORÇA NÃO É USADO PARA ESTETICA,PARA SÁUDE..É MAIS USADO PARA PREPARAÇÃO FÍSICA,PARA ALGUM DETERMINADO ESPORTE.

OBS 2:TER UM CORPO COM MUSCULOS HIPERTROFIADOS NÃO NECESSARIAMNETE QUER DIZER QUE TU TENHAS FORÇA MUSCULAR!




domingo, 2 de setembro de 2007

HIPERTROFIA MUSCULAR











Hipertrofia muscular é um aumento na secção transversa do músculo, e isso significa aumento no tamanho e no número de filamentos de actina e miosina e adição de sarcômeros dentro das fibras musculares já existentes.
Essa hipertrofia muscular é observada por meio dos treinamentos de força,tanto em humanos como em animais.>a Magnitude desse aumento de massa muscular depende de vários fatores,como resposta individual ao treinamento,intensidade e duração do programa de treinoe estado prévio do individuo para o início do programa.
O treinamneto de forçaresulta em um aumentoaumentona secção transvessa de todas as fibras musculares,porém a maioria dos estudos demosntra uma hipertrofiarelativamente maior ocorrendo na s fibras tipo II.
Hipertrofia:
*Repetições de 6 a 12,sendo o peso entre 67 e 85%de 1 RM,esta e a média de repetições que caracterizaesse tipo de treinamento,porem muitos atletas de fisiculturismo,utilizam maior numero de repetiçoes:ex:Ronnie Coleman,Mister olimpia inumeras vezes...
*Séries por grupo muscular:maior que 3 séries
*Frequencia semana para o mesmo grupo muscular:1 a 3 dias>isto vai depender do grau de treinabilidade do praticante,da intensidade e volume do treinamneto
*intervalo entre as sessões:de 48 a 72 horas em média
*intervalo entre as séries e os exercícios:descanso menor que 1,5 mim
*Velocidade de execução:lenta..tanto na fase cocentrica qto na excentrica
FATORES QUE INFLUENCAM NO DESENVOLVIMENTO MUSCULAR:
a) Genética: Determina os limites máximos de todas as nossas capacidades e características. b) Sexo: As mulheres apresentam níveis de testosterona (hormônio anabólico natural) menores que os homens. Elas possuem aproximadamente 1/10th das quantidades encontrados em indivíduos do sexo masculino e devido a isto possuem um percentual de gordura corporal mais elevado e uma quantidade de massa magra menor que os homens. c) Idade: Com o decorrer do processo de envelhecimento o nível dos hormônios anabólicos sofre um grande declínio o que afeta entre outros a velocidade do metabolismo. Isto facilita o acúmulo de gordura corporal e dificulta o ganho de massa muscular.d) Estilo de Vida: Os níveis de estresse, a quantidade diária de sono e as flutuações do estado emocional que experimentamos em nosso dia-a-dia serão particularmente significantes para o processo de desenvolvimento muscular. Pois estes fatores afetam diretamente o equílibrio do organismo.e) Dieta e Suplementação: Fundamentalmente, para perdemos gordura necessitamos de menos calorias do que o organismo necessita para estar estavél e para ganharmos massa muscular de mais calorias que este nível de estabilidade. Apesar de parecer simples, a ingestão da quantidade correta de calorias e a divisão destas entre carboidratos, proteínas e gorduras são essenciais para o máximo sucesso possível. Os suplementos irão complementar a dieta otimizando os resultados e evitando a possibilidade de deficiências em certos nutrientes.f) Treinamento: A dose correta de exercícios aeróbios, musculação e exercícios de flexibilidade fornecerão o estímulo adequado para que o organismo realize as adaptações desejadas.
Destes fatores é possível controlarmos ao menos três: Estilo de Vida, Dieta e Exercícios.Ao invés de tentar adivinhar a melhor combinação destes fatores para seus objetivos, buscar a ajuda de profissionais habilitados irá economizar seu tempo, dinheiro e energia e irá




E ATENÇÃO PARA FINALIZAR!HIPERTROFIA É O TREINO IDEAL PARA SE CONSEGUIR O TÃO SONHADO"CORPO DURINHO"..QUE AS MULHERES SONHAM..MAS TEMEM TREINAR HIPERTROFIA COM O MEDO DE FICAREM MUSCULOSAS,PARECENDO HOMENS..!!!!!MULHERES!AS MULHERES QUE SÃO ATLETAS DE FISICULTURISMO..ALÉM DE TEREM UMA VIDA DEDICADA A FICAR DAQUELE JEITO,COM CERTEZA,USAM HORMÔNIOS,E OUTROS RECURSOS..É IMPOSSIVEL SÓ COM TREINO E ALIMENTAÇÃO ,FICAR PARECENDO HOMEM!O TREINO NÃO MUDA A NATUREZA DA PESSOA!É COM HIPERTROFIA QUE SE CONSEGUE UM BUM BUM DURINHO,REDONDINHO,PERNAR DELINENHADAS,BRAÇOS DEFINIDINHOS...PORQUE ESTE TREINO FAZ COM QUE AUMENTE MASSA MUSCULAR E DIMINUA O PERCENTUAL DE GORDURA,SE TU ESTÁS INCHANDO,É PORQUE NÃO ESTÁS SEGUINDO UMA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E ESTA CRIANDA MASSA E GORDURA TAMBÉM...!

sábado, 1 de setembro de 2007

Diabetes tipo II e exercícios físicos!




























Diabetes Tipo IIO diabetes mellitus do tipo II, ou não insulino-dependente, caracteriza-se por um estado de hiperglicemia (excesso de açúcar) provocado pela diminuição da sensibilidade periférica à ação da insulina, o que provoca um aumento na secreção desse hormônio e, conseqüentemente, ocasiona um estado hiperinsulinêmico (estado aumentado de insulina). Com a evolução da doença, as células que produzem o hormônio ficam fadigadas e diminuem a capacidade de secretar insulina, o que faz com que alguns pacientes nesse estágio necessitem da aplicação do hormônio. Nesse tipo de diabetes, os fatores ambientais tornam-se importantes, sendo sua abrangência correspondente a 80 ou 85% da população diabética, geralmente encontrado em indivíduos adultos maiores de 40 anos. Outra constatação é que aproximadamente 80% dos diabéticos do tipo II são obesos. Este tipo de diabetes era chamado também de diabetes senil, por atingir principalmente indivíduos mais velhos.


O programa de exercícios físicos para diabéticos, é extremamente complexo, pluridimensional e multiforme, necessitando ser complementado e interpretado por uma série de exames clínicos e laboratoriais, que ajudam a equipe do programa (médico, nutricionista e professor de educação física) a concretizar e adaptar as exigências específicas de cada diabético as suas reais condições de saúde (Nunes, 1997).
De acordo com o Colégio Americano de Medicina Esportiva - ACMS (1996), os diabéticos em geral podem participar dos mesmos tipos de exercícios que os não diabéticos para o seu treinamento físico, 5 a 7 vezes por semana. Entretanto devido a grande variabilidade individual no estado de controle e na resposta apresentada pelo paciente do exercício, é fundamental que o programa de condicionamento físico para esses tenha uma prescrição individualizada, possibilitando a aquisição saudável e segura dos seus benefícios (Benetti, 1996).
Para Balke (1978), a prescrição adequada de um programa de exercício físico segue determinada seqüência: o tipo de atividade a ser recomendada; Individualidade biológica; Adaptação; Intensidade, duração e freqüência das sessões de exercício físico; Motivação para o comparecimento regular; Reavaliação periódica.
Para os DMID, o treinamento deve ser realizado diariamente, pelo fato de auxiliar na manutenção do padrão dieta - insulina regular, 20 a 30m, monitorando os níveis de glicemia antes e depois do exercício.
Para os DMIND, a maior freqüência do treinamento (de moderada intensidade e baixo impacto), auxilia no controle do peso e no tratamento do diabetes (Pollock e Wilmore, 1993), tendo duração de 40 a 60 minutos, suficiente para um gasto de 200 a 300 kcal / sessão (Costa e Netto, 1992; Forjaz et al, 1998), em uma intensidade de 40 a 65% do VO2 máxima, devido a sua freqüência e duração serem altos (Benetti, 1996). De acordo com Leon et al (1984), para diminuir os riscos de problemas músculo-esqueléticos, os primeiros estágios devem ser de curta duração e gradualmente progressivos. Efeitos do exercício físico no diabetes Tipo II (DMNID)
A fisiopatologia DMIND caracteriza-se basicamente pela diminuição da sensibilidade do organismo à insulina, ocorrendo predominantemente na musculatura esquelética, refletindo na diminuição do metabolismo não oxidativo da glicose (Forjaz et al., 1998).
O exercício moderado pode melhorar a hemoglobina glicosilada e a secreção de insulina, e esses efeitos podem ocorrer independentemente da manutenção ou não da massa corporal. Isto pode sugerir que esses efeitos benéficos não são necessariamente relatados para o treinamento, mas refletem bastante no complemento do efeito do aumento da sensibilidade à insulina após cada sessão de exercício (Uranic e Wasserman, 1990).
As maiorias dos estudos demonstram melhora em pacientes diabéticos que se exercitam regularmente, acreditando ser primeiramente devido a potencialização da ação insulínica na musculatura esquelética. O exercício ao aumentar a sensibilidade à insulina em DMIND, auxilia no controle do estado glicêmico desses pacientes, devendo portanto, ser incluído no tratamento dessa doença. O padrão periférico é caracterizado por um maior depósito de gordura nas extremidades, principalmente nas regiões do quadril, glúteo e coxa superior, já o padrão centrípeto é definido por uma maior quantidade de gordura nas regiões do tronco, principalmente abdome. Alguns estudos constatam que mulheres obesas com excessiva quantidade de gordura na região abdominal, apresentam risco relativo de diabetes 10 vezes maior que as não obesas com acúmulo de gordura periférica (Guedes, 1998).
De acordo com Pollock & Wilmore (1993), em indivíduos obesos, parece ocorrer um aumento na secreção de insulina, acima de 100 a 200% das taxas normais e, ainda assim, uma deficiência relativa deste hormônio, tal como indicado pela glicemia elevada. À medida que o indivíduo vai se tornando obeso, ocorre uma redução no número de receptores de insulina, uma redução da sensibilidade à insulina, ou até mesmo as duas coisas (Guedes, 1998). Isto conseqüentemente geraria uma superprodução deste hormônio, numa tentativa de controlar os níveis glicêmicos (Pollock e Wilmore, 1993).
Para Martins (1998), a redução da massa corporal juntamente com o exercício físico pode ser considerada prioridade no método terapêutico para o tratamento do diabetes tipo II. Vários estudos foram apresentados envolvendo o treinamento físico e diabéticos tipo I, porém os resultados não são semelhantes. Um estudo elaborado por Soman, Koivisto, Deibert, Felig e De Fronzo apud Martins (1998), não demonstraram alterações nos níveis glicêmicos de jejum, após treinamento físico. Wallberg - Henriksson et al apud Martins (1998), demonstrou em um estudo que durante 16 semanas de treinamento físico, envolvendo 1 hora de corrida, ginástica, 3 vezes por semana, não alterou o controle da glicemia. Já outros autores encontraram resultados diferentes, como Campaingne, Gillian, Spencer, Lampman apud Martins (1998), demonstrando uma redução nos níveis glicêmicos em jejum em pacientes mais jovens do tipo I.
De acordo com Forjaz et al. (1998), não existem evidências definitivas que suportem os efeitos benéficos do treinamento físico no controle glicêmico dos diabéticos tipo I. Zinman e colaboradores apud Forjaz et al (1998), observaram que o treinamento aeróbico não modifica os níveis glicêmicos, a hemoglobina glicada ou a dose de insulina em indivíduos diabéticos do tipo I.
Já num estudo realizado por Forjaz et al (1998), verificou-se que o exercício regular diminuía a necessidade diária de insulina exógena dos pacientes diabéticos do tipo I. O tipo de insulina usada, o local da injeção, o tempo entre as injeções de insulina, o início dos exercícios e o tempo entre o exercício e a última refeição são importantes variáveis, na determinação da resposta metabólica aos exercícios, nos pacientes com diabetes do tipo I (Martins, 1998).
Para Netto (2000), os diferentes resultados encontrados podem estar relacionados às características individuais, assim como a freqüência e a intensidade do programa de exercício realizado. Embora não existam evidências definitivas de que o treinamento físico, por si só, melhore o controle glicêmico do indivíduo diabético do tipo I, ele auxilia efetivamente no controle de outras patologias associadas ao diabetes.
Num estudo de Forjaz et al (1998), foi observado que uma sessão de exercício físico intenso até a exaustão em indivíduos obesos resistentes à insulina, eleva significativamente a responsividade à insulina, aumentando, principalmente, o metabolismo não-oxidativo da glicose. Braun e colaboradores apud Forjaz et al (1998), observaram, em diabéticos tipo II, que tanto o exercício leve como o moderado aumentava a sensibilidade à insulina.
Cuidados: A prática de exercícios físicos só é recomendada quando os níveis circulantes de glicose no sangue são mantidos sob controle mediante o uso de insulina e de dieta adequada. Caso isso não ocorra, á risco de levar o indivíduo diabético a um estado de hipoglicemia (Guedes:1995). É importante ser informado sob efeitos provocados pelos medicamentos utilizados pelo indivíduo. Os pacientes que ingerem simultaneamente insulina e agentes betabloqueadores, podem mascarar os sintomas de hipoglicemia e de elevação da freqüência cardíaca.





quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Alongamento

Benefícios
* Reduz as tensões musculares e induz o corpo ao relaxamento.* Previne lesões (distensões musculares, entorses).* Melhora a postura e o esquema corporal.* Ativa a circulação.* Reduz a ansiedade, estresse e a fadiga.* Melhora a atenção.* Previne dores.

Certo
Respirar suavemente.Alongar os músculos de forma lenta e calma.Procurar manter uma boa postura.Manter cada alongamento por 10 a 15 segundos.
Errado
Fazer os exercícios apressadamente.Alongar os músculos de forma abrupta ou dando solavancos.Alongar até sentir dor.Prender a respiração enquanto alonga.

Massagem:A massagem traz vários benefícios para o organismo: relaxamento dos músculos tensos, alívio da dor muscular, melhora da circulação sanguínea, além de ser um instrumento importante no combate ao estresse, tão comum no mundo moderno.
A massagem não tem uma ação corretiva sobre as disfunções postural e mecânica que causam a dor. Dores nas costas devem ser tratadas com fisioterapia



CUIDADO: Não massagear sobre a coluna vertebral. Massageie suavemete, pois se o fizer de forma vigorosa, poderá ocasionar lesões nos tecidos moles.


Muitas vezes as dores e o cansaço que sentimos ao chegar em casa depois do trabalho, nada mais é do que má postura. Nós fazemos uma porção de esforços desnecessários, deixando os braços na altura errada, sobrecarregando as costas e outras posturas inadequadas. Além disto, ainda há os problemas e as urgências, o efeito cumulativo só piora a situação, que se agrava ainda mais devido ao stress.
Esses exercícios de alongamento podem ser executados no trabalho, nos momentos de "descanso". Eles ajudam a evitar ou minimizar os efeitos das dores lombares causadas pelas posições inadequadas que adotamos na execução das rotinas de trabalho. Além disto ainda, estamos sujeitos às lesões por esforços repetitivos (LER) que podem ser causadas por qualquer atividade repetitiva. Então, não custa observar e aprender a trabalhar de maneira mais adequada e confortável. É importante fazer deles uma rotina.
As sugestões abaixo devem ser repetidas no mínimo três vezes por dia. Permaneça alguns segundos em cada posição.
Coluna cervical
Alongue o pescoço para frente, para trás e para os lados. Faça uma rotação completa do pescoço sobre os ombros de forma lenta e o mais acentuado possível, num sentido e depois no outro.


Região lombar
Separe as duas pernas, flexione levemente os joelhos e solte o corpo para frente. Relaxe os ombros, procurando chegar com as mãos o mais próximo possível do chão. Volte à posição inicial endireitando o corpo, vértebra por vértebra.

LEMBRE-SE:

Os benefícios não se limitam ao aspecto físico: a redução nas tensões musculares faz com que você sinta-se relaxado e leve, contribuindo para liberar os movimentos enrijecidos pelas tensões emocionais. O alongamento também contribui para desenvolvermos nossa consciência corporal, fundamental para a auto-estima.É importante que os exercícios de alongamento sejam feitos de maneira correta e respeitando os limites do seu corpo, de seus músculos, de suas articulações. Respeitando esses limites, o alongamento será sempre uma atividade agradável, compensatória e prazerosa. O melhor exemplo do alongamento correto é dado pelos felinos: observe um gato se alongando depois de uma boa soneca ou depois de uma atividade desgastante: os movimentos suaves, lentos, contínuos e progressivos são visivelmente agradáveis para o bichano, além de preparar seus músculos para novas atividades.Para realizar corretamente os alongamentos, verifique qual a posição do corpo em cada tipo de exercício e realize as atividades sem pressa e de acordo com os limites do seu corpo. Dia após dia sua flexibilidade se ampliará e você poderá realizar exercícios progressivamente mais intensos.

domingo, 5 de agosto de 2007

TREINAMENTO COM PESOS E CARDIOPATAS










ESTUDOS COM CARDIOPATAS CONFIRMAM A SEGURANÇA DO TREINAMENTO COM PESOS
Dr. José Maria Santarém




Durante muitos anos o treinamento resistido foi considerado de pouca importância para a cardiologia por várias razões: os exercícios com pesos eram considerados pouco eficientes em diminuir os riscos de doenças cardíacas; também eram considerados pouco eficientes para aprimorar a função de bomba do coração e para aumentar a oxigenação dos tecidos; eram considerados perigosos devido à aumentar muito a pressão arterial; imaginava-se que poderia ocorrer hipertrofia patológica do coração; temia-se que os praticantes pudessem desenvolver hipertensão arterial. Esses conceitos eram baseados em alguns dados concretos e muitas especulações. Como fatos reais, existiam a comprovação de que a pressão arterial aumenta muito nos esforços com cargas máximas, e de que a função de bomba cardíaca apresenta pouca melhora, assim como o VO2 máximo, que era considerado um indicador de oxigenação tecidual e associado com saúde. Os estudos existentes sobre exercícios há cerca de vinte ou trinta anos eram quase todos sobre os efeitos dos exercícios aeróbios, que são atividades contínuas e suaves. Tais estudos documentavam muitas qualidades desses exercícios para a saúde e para o coração. No entanto, a ausência de citações de efeitos salutares dos exercícios resistidos na literatura científica era interpretada como indicativa de que esses exercícios não possuíam essas qualidades. Na verdade, os exercícios resistidos não tinham sido estudados.




Com o passar do tempo, diversos estudos permitiram esclarecer senão todos, muitos aspectos relevantes sobre os exercícios de força. Trabalhos epidemiológicos determinaram que qualquer tipo de atividade física pode diminuir a incidência de obesidade, hipertensão, colesterol elevado, diabetes, todas as conseqüências da aterosclerose como o infarto cardíaco, acidente vascular cerebral e gangrenas, além da osteoporose, sintomas reumáticos, ansiedade e depressão. As hipóteses de que os exercícios aeróbios fossem mais salutares não foi comprovada nesses estudos de seguimento populacional. O grande vilão a ser evitado foi identificado nesses estudos: o sedentarismo. A hipertrofia cardíaca induzida pelo treinamento com pesos foi considerada fisiológica, não apresentando qualquer tipo de intercorrência patológica. Não se encontrou associação causal entre hipertensão arterial e treinamento com pesos. O aumento de pressão arterial durante os exercícios com pesos foi considerado discreto com cargas sub-máximas.




Mais recentemente, novos dados aumentaram o interesse pelos exercícios resistidos. Verificou-se que a perda acentuada de massa óssea e muscular que acompanha o envelhecimento sedentário pode ser revertida com muita eficiência mesmo em pessoas muito idosas por meio dos exercícios resistidos. A gordura corporal tende a diminuir com a prática dos exercícios com pesos, como ocorre com qualquer tipo de atividade física, desde que haja controle alimentar. O aumento de força permite realizar as atividades do trabalho e da vida diária com menos esforço, diminuindo assim as alterações de freqüência cardíaca e de pressão arterial durante as atividades. Todos esses efeitos, determinados em estudos com pessoas idosas, chamaram a atenção para sua aplicação em reabilitação cardíaca, não com o objetivo de fortalecer o coração, mas de protegê-lo nos esforços da vida diária. Uma surpresa esperava os pesquisadores que estudaram os efeitos dos exercícios resistidos em cardiopatas coronarianos: não apenas se conseguiam os efeitos desejados, mas as complicações eram muito menos freqüentes. Verificou-se que os exercícios resistidos com cargas pesadas mas sem chegar na falência muscular são realizados com baixa freqüência cardíaca, e isto por si já é um fator de segurança. Mais ainda, verificou-se que a pressão arterial diastólica mais elevada nos exercícios resistidos em relação aos aeróbios é um importante fator para o aumento da oferta de sangue para o miocárdio. Outro aspecto agora esclarecido é o da apnéia. Embora cardiopatas devam interromper a série quando houver tendência para a apnéia, para evitar um pico acentuado na pressão arterial, no caso de pessoas sadias a apnéia representa um fator de segurança. As pressões intratorácica, abdominal e céfalo-raquideana elevadas comprimem as artérias de fora para dentro, equilibrando a pressão intra-arterial elevada pela isometria. Desta maneira a pressão transmural é mantida constante, protegendo as artérias de rupturas, e explica a pouca freqüência de acidentes vasculares em trabalhadores braçais que todos os dias fazem muitos episódios de esforço máximo isométrico em apnéia.




Atualmente muitos grupos estão estudando os exercícios resistidos em reabilitação cardíaca e todos estão chegando às mesmas conclusões com relação à eficiência e segurança dessa atividade. Todavia ainda não existem consensos quanto à melhor programação a ser seguida. O que parece mais promissor é a utilização de algumas séries pesadas para cada grupo muscular, duas ou três vezes por semana, com repetições baixas e intervalos longos entre séries. Não fosse pela interrupção da série duas ou três repetições antes da falência muscular, estaríamos diante de um programação clássica para hipertrofia muscular.